Eu sou a
imensidão da noite, sou o clarão do dia. Sou o vento; sou o tudo, sou o nada.
Ás vezes estou vazia, às vezes estou cheia demais, mas nunca; nunca estou no
ponto. Eu sou os extremos, sou indecifrável. Interprete-me, leia-me, escute-me
e quanto mais me conhecer, mais haverá coisas para descobrir.
Eu sou
interminável, sou indomável, sou às vezes insuportável. Sou o amor e o ódio.
Posso amar, mas também sei ferir. Eu sou o prazer mais oportuno, eu sou como
uma faca que corta a pele e faz uma ferida profunda. Eu sou o tempo que não
passa, sou um cronômetro. Eu sou bomba que explode, sou canção de ninar. Sou o
que sou. Tenho minhas qualidades e meus defeitos, mas e daí? Quem é que não
tem?
Eu sou o jogo
mais difícil de vencer, eu sou simples. Sou
remédio, mas também posso ser o veneno. Sou doce à medida que sou amarga.
Eu sou o que
você quiser que eu não seja: eu mesma.
Eu sou fé,
sou vida e sou morte. Apenas sou.
“Cada um tem
de mim o que cativou”. – Charlie Chaplin
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