Na calada da noite, resolvi caminhar.
Em meio à escuridão, sem ao menos enxergar, fui me guiando pelo som do vento que me excitava.
Um frio intenso e o medo da solidão me atormentavam... não fora uma boa idéia, contudo eu precisava me distrair e focar apenas em meu ser, minha mente e em meu coração.
Coração confuso? Acho que não, eu é que quis confundi-lo mas ele me mostrou que isso não é o melhor caminho. É quase impossível interceptar um coração que ama.
Continuei vagando por entre as ruas malévolas. As árvores na escuridão apresentavam formatos assustadores e a cada zumbido eu me assustava... parei...deixei-me ouvir apenas a voz do meu coração.
Por quê?
Porque era preciso, ninguém sobrevive de confusões. Não apenas. Toda confusão proporciona uma solução, uma resposta e aí é que está a graça. Pensamentos turbulentos que indicam respostas inquietantes e duvidosas.
Quando surgirá o dia em que todos teremos certeza de tudo?
Eu não sei, mas de toda a incerteza desse mundo, estou convicta de uma coisa: eu te amo.
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