Véspera de sexta-feira treze. Um ótimo dia para ficar confusa, embaralhar os pensamentos e sentimentos e perguntar aflita e desesperadamente à Deus, porque as coisas insistem em ser tão complicadas desse jeito?
O que está havendo comigo afinal? Razão ou Emoção? Mente ou coração? Equilíbrio? Mas como?
Um dia tudo parece tão claro, e no outro, como num passe de mágica, nada mais tem sentido. Nada.
E o quê fazer é o que eu quero saber? Sumir talvez, mas de verdade, essa opção não consta na minha lista.
O sangue que corre em minha veia poderia pelo menos me dar uma dica de tudo isso, me dar força para encarar possíveis questões que sinceramente tenho medo. Eu não sei o que há, eu não sei de absolutamente nada. Meu coração bate forte e é só isso que eu tenho certeza.
Odeio essa confusão toda. Nada exato. Tudo mutável. Certas coisas deveriam ser mais fáceis ou menos complicadas. Ou eu que sou fraca e vivo reclamando da vida, como se não existissem pessoas em situações mais dolorosas do que eu. Admito: eu que vivo reclamando.Mas não reclamo do que tenho, reclamo do que não tenho e sempre quis e tudo isso não passa de imaturidade. Pelo menos sou madura o suficiente para reconhecer meu pontos fracos e meus erros e por isso faço o possível para tentar mudar de certa forma que me faça me sentir melhor em meio à tantas coisas.
Enfim, eu não sei o que dizer. Eu sou feliz e não há motivo para lágrimas rolarem e hoje não me sinto triste nem nada parecido. Só uma nó na garganta que me aflinge. Mais uma vez, essa confusão de pensamentos me atormenta. Socorro, eu quero continuar a respirar!
Que o meu amor me salve dessa enrascada.

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